Conforme contei ontem, fomos à Feira do Bixiga neste domingo e, devo confessar, eu a frequento desde que conheci meu marido, há quase oito anos e a Feira já passou por vários períodos de altos e baixos. Dessa vez, acho que ela retomou a graça.
Vi muita coisa linda, muitos objetos desejo, pratos ingleses com motivos românticos, cristais maravilhosos, prataria, mas tudo bem salgado, mesmo que se pechinche bastante (que é a graça do negócio).
Mas algumas práticas dos vendedores me irritam muito, como o de não colocar preços nas peças. Parece-me que eles atribuem o valor de acordo com a cara dos fregueses, aumentando ou diminuindo, conforme o critério que me parece bem subjetivo.
Eu me encantei especialmente por uma porcelana inglesa (um prato) com motivo de querubins. A dona da barraca, ao ser indagada sobre o preço, disse que cobrava segundo a procedência da louça. Quando ela viu que era Made England, disse que custava 110 plutos, mas que ela faria para mim por 50. Nem negociei, agradeci e virei as costas. Que desconto é esse, gente? Eu me senti enganada.
Mas, achei muita coisa baratex, como essas louças, que custaram 5 plutos cada e que morarão, a partir de agora, na minha cômoda, guardando brincos e afins:
Também comprei três anéis, que saíram por 20 plutos, e tenho certeza de que usarei muito. Adorei o de coelhinho. Mas a raposa e o tigre também são bonitos.
Por último, eu me acabei em uma banca de bijus. Achei um colar de madrepérolas (verdadeiras), que saíram por 70, e pulseiras de osso e madrepérola, 20 cada. Gostei tanto, que já saí com uma delas no pulso. O colar não foi baratinho, mas considerando a nobreza do material e o fato de ele ser um clássico com duas voltas, acho que valeu o presente de aniversário que me dei adiantado.
Uma visita à Feira é sempre um passeio muito bacana. Alguns vendedores já nos conhecem, podemos garimpar muitos achados e colocar outros tantos na lista permanente de desejos (ah, Lacan, seu lindo). Boa semana a todos. Beijos. Inté.
